A Frase “Nada acontece no mundo se algo não for vendido” (autor desconhecido), retrata uma grande verdade. Isso não tem nenhuma relação com o capitalismo ou com o dinheiro. O escambo é uma técnica de venda, vendem-se ideias, projetos, aparência, saúde e as redes sociais são a prova viva que os conceitos estão à venda. Fazer dinheiro com isso é outra coisa e também não tem nada de errado nisso.
Todos somos vendedores e eu posso admitir que existem pessoas mais argumentativas que outras, mas vender está diretamente ligado ao quanto você quer conquistar algo.
Ao longo da vida algumas pessoas vão se tornando mais técnicas, outras mais comportamentais e em ambas temos ganhos e perdas neste processo.
Para ser um vendedor de destaque, melhor que a média, você precisa conhecer profundamente o que faz, conhecer seu “produto” como poucos. Ter autoridade, criar valor ao que pode entregar.
Um médico, por exemplo, estuda 6 anos, se forma, faz especialização e é sem dúvida um grande conhecedor do que faz. Mas nesse caminho ele vai se aprofundando tanto na parte técnica que vai deixando para trás algumas competências intrínsecas no seu DNA, como alguns aspectos comportamentais, entre eles vendas. Esse mesmo ser humano, antes de ser médico muitas vezes negociou com seus pais, seus amigos, parceiros, negociou seu aluguel, seu primeiro carro, sua viagem para morar em outro estado quando ainda estudante ou residente, negociou ideias, e continua fazendo isso no seu dia a dia com esposa, marido, filhos, funcionários e colegas de trabalho. Mas hoje formado, em seu consultório coloca a secretária para dar o preço da sua consulta e tem uma tremenda dificuldade em vender o seu trabalho. Isso acontece com muitos profissionais da saúde, com advogados e muitos outros especialistas.
Equilibrando o QI e QE de “seu” vendedor
Os mais comportamentais precisam saber equilibrar seu conhecimento. Hoje se fala muito de QI e QE (coeficiente Intelectual e coeficiente emocional). Não adianta ter o QI elevado e um QE baixo, assim como o contrario é verdadeiro. Mas os profissionais que usam mais o QE nas suas relações correm o risco de se enquadrarem no perfil tradicional do vendedor que acha que com uma boa lábia gera negócios.
Então por que muitas pessoas dizem que não sabem vender, negociar ou dar preço? Porque adormeceram sua capacidade de negociar e se colocam em uma zona de conforto intelectual. Isso pode mudar? Claro que sim. Eu afirmo – Todos Somos Vendedores, você só precisa resgatar essas lembranças, focar no que realmente quer alcançar e buscar na sua memória seus momentos em que foi argumentativo, vendedor e continuar em busca de bons negócios.
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Karina Santos
Assistente de Jornalismo - WelcomePlanet