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Vapes aceleram envelhecimento da pele

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O uso de cigarros eletrônicos entre jovens tem gerado um sinal de alerta entre os médicos. Na área da beleza, a médica Renata Melo ressalta que o uso dos famosos ‘vapes’ podem acelerar o envelhecimento da pele É importante deixar claro que assim como o cigarro tradicional, o cigarro eletrônico também contribuiu para o envelhecimento precoce, uma vez que contém substâncias como a nicotina, que aumentam a produção de radicais livres e atrapalham o funcionamento natural da pele, deixando rugas, manchas e flacidez visíveis rapidamente. Além disso, ela diz que  as rugas surgem devido aos movimentos repetitivos dos músculos faciais, e ainda o ressecamento da pele é nítido entre os fumantes, causando a perda de colágeno.

Um estudo recente publicado no Jornal da Academia Americana de Dermatologia também concluiu que o cigarro eletrônico pode causar manifestações dermatológicas prejudiciais, incluindo estomatite, queimaduras, coceira e vermelhidão nos lábios e mãos. De acordo com ela, os jovens de 20 anos estão tendo alterações na pele que seriam vistas a longo prazo. “O surgimento das rugas, da pele mais amarelada tem surgido antes, além da flacidez”, diz.

Renata também ressalta que, para tanto, existem tratamentos que ajudam a reverter esses danos e promover o rejuvenescimento. “Hoje temos diversas tecnologias que estimulam a produção de colágeno e melhoram a qualidade da pele, como o uso de bioestimuladores de colágeno, que promovem a regeneração da pele, devolvendo a firmeza e o volume”, explica. Outro procedimento: “O Ultraformer MPT é uma tecnologia de ultrassom microfocado que atinge as camadas mais profundas da pele, provocando um efeito lifting, melhorando a flacidez e redefinindo os contornos do rosto, além de estimular a produção natural de colágeno”, pontua. Por mais que existam estes tratamentos e, ainda o skincare do dia a dia, Renata sugere que os ‘vapes’ sejam evitados. “Faz mal para a pele, e para o organismo como um todo”, diz.

Proibido no Brasil
No Brasil, a comercialização de cigarros eletrônicos é proibida, de acordo com resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Reformulada, a nova norma substitui resolução de 2009, e endurece a norma vigente, vedando também a produção, distribuição, armazenamento e transporte dos Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEFs) em território nacional.

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