
Isso representa 20% do total de cirurgias plásticas no país, que é de quase 1,5 milhão. Há pouco mais de uma década, essa proporção era de 3%.
Vaidade, interesse em parceiras mais jovens, concorrência no mercado de trabalho. Esses são alguns fatores que têm levado os homens brasileiros aos consultórios de cirurgia plástica. E o interesse tem sido cada vez maior. De acordo com os dados mais recentes da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (Isaps), cerca de 300 mil procedimentos foram feitos em homens no Brasil no ano de 2019. Isso representa 20% do total de cirurgias plásticas no país, que é de quase 1,5 milhão. No Espírito Santo, esse número foi de 8.100 homens.
De acordo com o cirurgião plástico Ariosto Santos, que é presidente da SBCP regional Espírito Santo, há pouco mais de uma década, essa proporção era de 3%, o que significa que hoje os homens estão fazendo 650% mais cirurgias plásticas, isso sem contar os procedimentos estéticos não cirúrgicos.
“O mercado de trabalho hoje é muito competitivo, e os homens também querem impressionar, então muitos têm procurado a cirurgia plástica em busca de uma imagem mais forte no mundo corporativo. Outros também querem melhorar a aparência para conquistar a mulher desejada ou buscar parceiras mais jovens. Eles estão cada vez mais vaidosos, se cuidando cada vez mais”, relata o cirurgião.
Os brasileiros estão mais vaidosos, inclusive, que a média mundial. Dados da Isaps mostram que em 2019, 13,5% das cirurgias plásticas no mundo foram feitas por homens. Santos revela que um dos procedimentos mais procurados por eles é a ginecomastia, redução das mamas. A realização desse procedimento tem sido impulsionada por dois fatores: obesidade e uso de anabolizantes.
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