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Os pilares fundamentais para a longevidade são alimentação, atividade física, sono, controle de tóxicos, estresse, além da manutenção dos relacionamentos, contudo atualmente o sono tem sido categoricamente relacionado como um dos pilares mais importantes dos hábitos de estilo de vida que beneficiam a saúde.

De acordo com a pneumologista e especialista em Medicina do Sono, Jessica Polese, o sono desempenha um papel crucial na saúde e na longevidade, e as pesquisas recentes destacam a importância desse aspecto para uma vida saudável e ganho de tempo de vida.

De acordo com estudo feito por pesquisadores da Universidade de Harvard e divulgado pelo Colégio Americano de Cardiologia, uma instituição norte-americana sem fins lucrativos que confere credenciais a especialistas cardiovasculares – dormir bem pode fazer com que os homens vivam 4,7 anos a mais e as mulheres, 2,4 anos.

Para a médica, vale entender como o nosso corpo funciona com uma boa noite de sono. “O sono desempenha um papel fundamental na função cognitiva e na consolidação da memória. Durante o sono, o cérebro processa as informações do dia e fortalece as conexões neurais importantes para a aprendizagem e o armazenamento de memórias. Uma boa qualidade de sono melhora a capacidade de concentração, o desempenho cognitivo e a tomada de decisões, confiante para uma vida mais longa e produtiva”, esclarece.

Além disso, o sistema imunológico funciona adequadamente. Durante o sono, o corpo produz proteínas que combatem infecções e inflamações, fortalecendo as defesas do organismo; o sono profundo auxilia na regulação da pressão arterial, preservando a saúde do coração e dos vasos sanguíneos, evitando problemas cardiovasculares; e ainda a regulação hormonal. “A falta de sono ou sono insuficiente pode levar a desequilíbrios hormonais, como o aumento do hormônio do estresse, o cortisol, e a redução de hormônios que promovem o bem-estar, como a melatonina. Esses desequilíbrios hormonais podem ter um impacto negativo na saúde geral e na longevidade”, diz a médica.

Jessica, que esteve presente no XX Congresso Paulista de Medicina do Sono no mês de maio, diz que o assunto foi muito debatido entre os médicos presentes que salientaram para o novo papel de um bom sono para os indivíduos e da importância para o ganho de tempo de vida.

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